quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Pelo velho e verdadeiro

Woodstock 15 à 18 de agosto de 1969
            

                  Parece que estamos na era do fingir, onde as pessoas fingem que amam, fingem que vêem, fingem que ouvem, fingem que falam, enfim, fingem o que são. Simplesmente adentram a um movimento popular e esquecem que estão cercados por propósitos estabelecidos durante várias gerações. Bom, no caso da música, mais especificamente do rock and roll, esse legado que hoje vivenciamos só tornou-se real pelos grandes poetas da música, que imortalizaram idéias em letras originais, que se difundiram por todo o planeta em um compasso inconfundível movendo multidões que buscavam um meio de expressar toda sua indignação, repúdio e revolta com as condições que um planeta capitalista e arrogante pregava na sociedade, mas também falando do amor, tão insaciável na vida do homem. Esses são os reais elementos que me fizeram ouvir e sentir o rock. A dose exagerada de verdade, mas que hoje já é tão insuficiente pra uma sociedade em degeneração, que já não se importa mais com o que produz e se alimenta. É aí que se encontra a frustração de muitos verdadeiros fãs da boa música, que como eu questionam-se sobre a “legalidade” contida nesse “rock” de mentes pequenas, produtos de uma mídia escrota, que não sabe mais reconhecer e demonstrar nenhuma ligação com o bom e velho rock and roll. Não tenho nada contra outros estilos musicais, outras idéias, outros ideais, mas esses são os meus conceitos, os mesmos fundamentados por outros tantos milhões de pessoas que seguem sempre a mesma linha, de amor pela verdade, pela coragem de encarar a realidade, a audácia de querer, fazer e conseguir mover o mundo em torno de um único ideal. Então você, que não compartilha desses mesmos conceitos, ou eles diferem totalmente do exposto aqui, tome seu devido lugar. Se você não for entregue ao rock’n roll da música que vem da alma, por favor, não seja pelo de uma modinha ridícula de parecer mais interessante por usar uma camiseta ou ouvir tais bandas. Rockeiros de verdade, nunca precisaram fingir nada. 


ps: grata ao @LucasSumar pela sugestão do tema.
                                                       
                                                                         Por: Manuella de Morais